Queridos amigos do Pedaço, não sei se acontece com vocês, mas sempre que resolvo buscar respostas para os questionamentos metafísicos que pululam do coração (e da mente), topo com essa palavrinha: EVOLUÇÃO.

É como se fôssemos arrastados por essa correnteza irrefreável e onipresente de consolo e esperança, que norteia as mais difíceis respostas e justifica o mais hercúleo sacrifício.

Nos setores palpáveis da vida, verificamos com facilidade o que é a tal evolução: basta analisarmos o que tínhamos em matéria de ciências e tecnologia há 200 anos e o que temos hoje. E quando o assunto corre para dentro de nossas almas? Nosso comportamento? Nossa humanidade? Somos seres humanos melhores que há 200 anos?

Bom, deixo a pergunta no imaginário de cada leitor, e a resposta exige uma referência (algo que funcione como padrão de medida). E sinceramente acho que não existe melhor parâmetro que a bendita FELICIDADE. Basta trocarmos as palavras “será que evoluí como ser humano nos últimos 10 anos?” por “será que sou mais feliz nos últimos 10 anos?”.

O processo é lento, difícil e nem sempre exato. Só que temos uma irmã querida chamada esperança, que nos permite acreditar num futuro melhor. Cada experiência vivida, cada lágrima chorada, cada emoção sentida contribui para entendermos que não basta existirmos. Somos impulsionados pelo desejo de MAIS. Nessa busca insana cometemos equívocos alimentados por ilusões pueris. Mais dinheiro, mais poder, mais prazer. Sendo que na verdade queremos mesmo é o: MAIS FELIZ!

Jean Massumi é massoterapeuta

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