Viagem econômica a Nova York

Sou funcionário público, desimpedido, com casa própria… O que facilita, e muito, poder viajar todo ano. Já fui para Canadá, Austrália, Europa e Estados Unidos. Já estou programando a viagem deste ano: o destino agora é o Japão. Mas, vou falar aqui de uma cidade aonde sempre volto quando posso, para onde já fui cinco vezes: Nova York! A cada nova viagem, estou mais descolado e é sobre ela que vamos falar aqui. 

Minhas viagens são sempre econômicas e já sei que, para pagar menos em passagem, devo comprá-la um ano antes. Para se hospedar é a mesma coisa, especialmente em Nova York, a cidade mais procurada do mundo pelos turistas que ficam em hostels. Eu, particularmente, confio na cadeia Hostelling International, e reservo com antecedência, pois em NY existe apenas um hostel dessa empresa: o Hi Hostel, que fica a uma quadra do Central Park, na altura da Rua 103. É fácil entender porque NY tem suas ruas horizontais com números, que aumentam à medida em que nos aproximamos do Norte da ilha. 

Existem três aeroportos na cidade: JFK, La Guardia, Newark; não importa em qual você vai chegar, e sim qual será o transporte para a cidade. Eu costumo comprar a passagem de van no site www.goairportshuttle.com. Ir e voltar custa aproximadamente 32 dólares.

Em NY dá para fazer tudo de metrô ou de ônibus — é até melhor para ver a paisagem. O melhor é comprar o Metro Card por 29 dólares, que dá direito a viagens múltiplas por uma semana. Para conhecer os principais pontos turísticos, a dica é comprar o NY City Pass, um ticket que dá acesso há 5 ou 6 atrações — você monta o roteiro da forma que quiser, livrando-se das longas filas.

A Brodway é uma viagem à parte, não dá para perder os musicais. Um lugar que indico para comprar os ingressos é a Tickts, uma lojinha ao lado da escadaria da Times Square. Se você não tem nada a perder, tente chegar em um espetáculo 5 minutos antes; se ainda houver lugares disponíveis, o ingresso sai mais barato!

Antes de chegar ao Central Park, escolhi alguns lugares que considero especiais. No Sul: Chinatown, a parte oriental da cidade; o Soho, com suas galerias de arte; o Village, que é o lado gay de NY; e o High Line Park, um parque suspenso numa antiga ferrovia. 

No Centro, prepare-se para caminhar na 5ª Avenida. Passeie pelas lojas mais badaladas do mundo até chegar na Catedral de Sant Patrick. Meu conselho é que você reze um pouquinho para depois dar de cara com o símbolo do poder econômico: Rockefeller Center. 

Ao Norte, está o meu querido Central Park. Se quiser começar pelo lado direito do parque, guarde um dia inteiro para conhecer o Museu Metropolitan. Já no lado esquerdo, conhecemos o mundo de John Lennon. O prédio Dakota, onde ele morava e foi assassinado é de frente ao parque. Em sua entrada, estão os canteiro de morangos —  Strawberry Fields —, lugar predileto do artista. Depois da morte de Lennon, Yoko Ono fez uma homenagem a ele no local, instalou uma mandala no chão e uma placa Imagine, com o nome de todos os países do planeta.

Além disso, guarde muito tempo para andar pelo Central Park, faça piquenique, jogue uma bola com o amigo, ande de bicicleta, escute um som e, ao mesmo tempo, sinta o silêncio, contemple. E perceba que o parque é um refúgio, protegido da agitação da Metrópole. Nova York é tudo isso e mais um pouco. Toda vez que retorno, descubro lugares e sentimentos novos!

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