Entre as feras da África

Fui passar minha lua-de-mel na África do Sul, em um voo direto a Joanesburgo. De lá, fiz uma conexão para cinco dias nas Ilhas Maurício. Um país pequeno, nomeado em honra ao príncipe Maurício de Nassau.
É uma região com grande influência indiana, porque está situada no meio do Pacífico, entre os continentes da Ásia e da África. Uma oportunidade de, no mínimo, descansar, observar o mar, acordar à hora que quiser e tomar um delicioso café da manhã. Mas a aventura maior era, em um parque nacional, caminhar durante uma hora em companhia dos leões.
O passeio é seguro, mas é preciso assinar um termo de contrato responsabilizando-se pela aventura: de estar perto dos leões, tocá-los, ver o que são capazes de fazer e – claro – tirar muitas fotos. Nessa caminhada, fomos acompanhados por duas leoas enormes – uma de um ano, e outra de três. Fiquei impressionado com a facilidade que elas têm de subir nas árvores.
A caminhada é sempre com leoas – os machos são mais indomáveis – e ocorre em dois períodos: às 10 da manhã e às 3 da tarde (no resto do dia os animais estão descansando). Pela tarde, antes de começar a aventura, são passadas as instruções, que devem ser seguidas à risca: manter-se atrás das leoas, nunca se abaixar e nunca ficar em sua linha de frente, pois podem atacar. É recomendado andar calmamente, sem correr nem subir em árvores.
Depois de cinco dias conhecendo as Ilhas Maurício, voltamos à Joanesburgo rumo a Pretoria, para ir direto a uma reserva privada, localizada nas imediações do parque Kruger. Foram três noites e quatro dias, hospedados no hotel Kapama, dentro da reserva. Fizemos os safáris, realizados em dois períodos: às 5h30 da manhã e às 17h. A aventura dura três horas, com intervalo no meio do passeio para um lanche, uma espécie de piquenique.
Por ser uma região muito seca e com um calor tremendo, no resto do dia ficamos nas piscinas do hotel, com uma estrutura fantástica! Em seguida, nos preparamos para o passeio da noite. Antes do safári da manhã, é servido um lanche e, na volta, o café da manhã. Já para o da noite, é servido um chá, antes de sair, e, na volta – depois do banho -, o jantar. Não é permitido sentar-se à mesa separado do grupo que participa do safári – a norma é se integrar!
Os passeios são guiados por duas pessoas: o mais experiente, o ranger, faz a comunicação com o pessoal e com os outros carros pelo rádio; ele é o motorista e carrega uma arma para evitar que aconteça algum acidente. O outro é o trekker, o guia que vai adiante do carro, seguindo pegadas e procurando as fezes dos animais, para poder identificar se estão próximos ou não.
Além dos safáris de carro, existem os que você faz a pé. Nesse, fomos escoltados por duas pessoas armadas, uma na frente e outra atrás. Em outro safári, fomos montados em elefante. Os elefantes são bem treinados e; ou foram abandonados ou rejeitados por seus grupos, ou são de cativeiros. O principal deles, e o mais bem treinado de todos, chama-se Jabulani – o nome dele está na bola da Copa do Mundo.
Na África do Sul há uma classificação chamada Big Five, que se refere aos cinco maiores animais e mais difíceis de serem vistos. São eles: elefante, leão, búfalo, rinoceronte e leopardo. Nós vimos todos, menos o leopardo, extremamente difícil de se avistar. Segundo os guias, o leo-pardo só aparece se quiser.
Senti todos muito eufóricos com a Copa do Mundo. Afinal, é a primeira vez que um país do continente africano sedia a Copa. Acredito que estão estruturalmente preparados: o aeroporto internacional é enorme, as cidades estão arrumadas, as ruas que ainda não foram recapeadas estão terminando de ser. Mas percebi que há o problema da falta de mão de obra qualificada, e o tempo para treinar e preparar as pessoas está praticamente esgotado.
Eu não cheguei a entrar nos estádios, pois, saindo da reserva privada, fomos à Cidade do Cabo (Cape Town), considerada o Rio de Janeiro da África. É uma região costeira com um mar maravilhoso, cheio de tubarões. Se quiser, você pode mergulhar com os tubarões brancos. Apesar de haver praias maravilhosas e paradisíacas, é preciso ficar atento quando entrar ao mar. Nas encostas, sempre há um encarregado de vigiar o movimento dos surfistas e dar o alerta para que todos saiam da água, se algum tubarão estiver se aproximando. Conhecemos três praias, mas não chegamos a entrar na água, muito fria nessa época do ano.
A cidade de Cape Town, o ponto mais austral da África, está o Cabo da Boa Esperança, por onde Vasco da Gama passou. Nessa região, a fauna é muito rica. Vimos pinguins na praia, e alguns babuínos e zebras pelo caminho. Passeamos também por um píer em estilo inglês, recentemente reestruturado, com bares, lojas e restaurantes. Também fomos para Table Mountain, uma espécie de Pão de Açúcar africano, onde passeamos de bondinho, que nos levou até uma vista deslumbrante.
A Cidade do Cabo construiu, com toda a tecnologia possível, um dos estádios mais bonitos da África do Sul, o Green Point, com capacidade para 70 mil pessoas, que será palco de uma das semifinais da Copa. Os hotéis de lá já estão lotados para o evento esportivo. Fui informado de que a população da África do Sul, assim que o país for eliminado da Copa – eles sabem que não têm muita chance -, torcerá pelo Brasil – que eles adoram. Por isso, fomos muito bem recebidos.
Não tivemos tempo de conhecer toda a região de Joanesburgo. Ficamos em um complexo onde boa parte dos turistas se hospeda: no The Palace, que abriga hotéis de diversas categorias integrados por cassinos, shoppings, restaurantes e muitas lojas. É como se fosse um bairro turístico. Joanesburgo é uma das cidades mais arborizadas do mundo, no entanto, não é uma região muito segura para se passear à vontade.
Sobre a experiência gastronômica, a comida não é cara e há frutos do mar em abundância. Comi avestruz, zebu, carnes que possuem um gosto forte e não são muito macias. E comi empala, uma carne extremamente saborosa! Essas e outras experiências só pude sentir na África! Lembranças que levarei para o resto da vida e, um dia, quem sabe, poderei contar minha aventura para meus netinhos!
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