Um bolinho pra direita e um cafezinho pra esquerda

Olá amigos do Pedaço. Espero que todos tenham sobrevivido ao insano processo eleitoral de 2018. Na verdade, para os que participaram ativamente, houve sim um pouco de morte. Morremos em nossas ingenuidades, decepções e, de forma quase pixotesca, matamos o mito de povo pacífico.

A dança dos opostos, tão bem representada pela roda do Tao, ilustra de forma perfeita nosso momento. Nem direita e nem esquerda são completas. As lacunas da direita são preenchidas por elementos da esquerda e vice-versa. E, assustadoramente, mais que complementares, se tornam o reflexo da outra. É como se o Bolsonaro de frente a um espelho mexesse a mão direita, e, no reflexo, se formasse a imagem de Lula mexendo à esquerda.

E, na prática, o que poderíamos ganhar com essa polarização ideológica? Bom, de forma bem geral, o maior ganho seria: o equilíbrio. Como na grande parte das sociedades democráticas amadurecidas, as forças de oposição e situação se alternam cobrindo interesses periodicamente. O problema está numa palavrinha escrita na frase anterior: AMADURECIDAS. Até chegarmos nesse ponto, cada lado enxerga o outro sob a convicção de um viés: ele é meu inimigo!!!

Chegou o nosso tempo de crescimento, de coragem.  “Chegou a hora de lutarmosChegou a hora de lutarmos contra nossos verdadeiros inimigos, aqueles que vivem nos recônditos de nossos orgulhos e vaidades. Sabemos de cor e salteado a importância da paz. Mas não façamos da paz um sinônimo de hipocrisia. 

Grande abraço e até a próxima

Jean Massumi é massoterapeuta

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