Segurança Em Pauta

O presidente do Conseg, Edson Sant’Ana, contou, animado, que o andamento das reuniões tem evoluído ao longo dos sete encontros deste ano de 2017. “Eles têm sido proveitosos, pois o foco na questão de segurança está sendo respeitado”. Ele reforça que para os moradores terem uma resposta rápida, o ideal é enviar um e-mail com suas demandas para o consegvmp@hotmail.com, antes de cada reunião. “A delegacia tem colaborado muito com as investigações e a Prefeitura Regional tem se empenhado bastante com os problemas cotidianos”, destaca Sant’Ana. 

O presidente do Conseg informou que, em julho, a prefeitura regional fez ações em conjunto com a Assistência Social e a Polícia Civil para a retirada de moradores da rua e  promoveram um mutirão de limpeza na Rua Mário Cardim. Ele disse que o Programa Vizinhança Solidária continua sendo reestruturado, e que será apresentado um novo modelo. “O programa tem dado certo em outros bairros”, informou, destacando a importância das câmeras instaladas pelos moradores.“O ideal é ter a câmera e o monitoramento. Não adianta uma câmera que não tem ninguém para olhar”, observa. E aconselha: “Além das câmeras, devemos aprimorar  mais a comunicação entre os prédios  por meio de rádios amadores. Isso evitará que os bandidos ajam nas ruas”. 

Sobre a última reunião do Conseg, o delegado titular do 36.o DP, Dr. Marco Antônio Dario, informou que foram presos os meliantes que furtavam pelas ruas do bairro. A polícia está trabalhando para prender um ladrão de bicicleta que rouba celulares. A vizinhança mostrou-se preocupada com o tráfico de drogas, na Rua Humberto I, e com os bares que ficam no entorno das faculdades. Foi relatado que os frequentadores exageram na bebida e ocupam toda a via, atrapalhando muito o trânsito dos veículos.

A situação piora para os moradores do entorno devido ao fechamento da Rua Dr. Ferreira Rosa. A pequena via, que liga a Rua França Pinto com a Rio Grande, um atalho para não ser obrigado a passar pelas últimas quadras da Rua Humberto I, é motivo de embate, há anos, entre moradores e os proprietários das 12 casas localizadas na via.  

A rua foi fechada em 2011, pois o pedido dos moradores estava de acordo às normas da prefeitura. E, logo depois, aberta de novo diante da forte contrariedade da vizinhança. O caso foi parar na Justiça, que deu ganho de causa aos ‘donos da rua’ e o portão permanece fechado aos veículos desde 2015.