Mas… Já?

Pois é, meus amigos do Pedaço, já estamos em dezembro. E para muitos, 2015 foi o pior ano que se tem recordação. Acho que não deve haver uma alma brasileira que não tenha sentido ou falado sobre a “crise”, e a atmosfera que respiramos é de um pessimismo nítido.

Ok., não discordo desse momento crítico que vivemos, nem do quão complicada ou aterrorizante é a projeção de um futuro próximo. O que não podemos é virarmos reféns desse momento, nos estagnando numa crescente curva de desesperos e apatia. Afinal, se tudo tem uma razão de existir, a crise também tem! E ela nada mais é que um período de transformação: política, social, existencial – e até nas relações. É um conjunto de sintomas que indicam uma necessidade de mudança. E é de grande utilidade, principalmente se tomarmos decisões coerentes com aquilo que se encontra em nossos corações.

Gente, o velho está ficando para trás. Já foi. O modelo de emprego que a maioria está habituada não é mais compatível com nosso modo de viver. A corrupção entremeada em cada camada de nossas relações está com os dias contados, assim como o extremismo religioso, racismo, sexismo e tudo que for moral e humanamente defasado…. Só que dói pacas!!! Mudar dói… Passar por tudo isso não é nada confortável. E no auge de nossas batalhas, naqueles momentos em que brota uma fraqueza, tendemos a eleger um salvador, um falso profeta… Uma pessoa que nos mostre um caminho mais fácil ou que faça grande parte do trabalho por todos.. É o clamor do que é velho tentando sobreviver. O trabalho é nosso, meus amigos! ! As decisões são nossas… Daí a necessidade de estarmos afinados com nossos corações, com aquilo que trazemos de valor nesse baú dentro do peito.

Bye bye 2015… você foi de grande utilidade. E que venha 2016 sem maquiagem, sem um tapete grande para escondermos nossas sujeiras. O novo já é!!!


Um grande e afetuoso abraço… BOAS FESTAS.

Jean Massumi é massoterapeuta
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