Diálogo entre gerações

Amor sempre presente, abrir o coração, abrir-se para a vida, perceber e expressar os próprios sentimentos, aceitar-se, respeitar-se, ter equilíbrio, viver o presente, trabalhar melhor, ter mais lazer, compartilhar, adaptar-se aos mais jovens, aceitar os menos jovens, aprender contínuamente, aprender com os outros, evoluir, ver que com a idade e com a vida você se torna mais livre, entende mais o fluxo e sabe para onde deve ir.

Escutar com o coração, acolher o outro, ser compassivo, o silêncio solidário na tristeza, respeitar e dar atenção a cada um, perceber os próprios sentimentos e os dos outros, reconciliar, ter abertura para o outro, vencer o próprio medo, compreender os jovens e os menos jovens, reunir a família e os amigos nas refeições, muitas vezes, amar-se, amar incondicionalmente.

Conversar é importante, cria campo para entendimento, usar a conversa como instrumento para compreensão, entender as dificuldades do outro, escutar com foco no outro, não terceirizar o diálogo para psicólogos ou advogados, em vez de conversar com o coração com seus amigos, interpretar os sentimentos dos outros, ouvir os mais jovens e os menos jovens igualmente, aceitar o outro independentemente de hierarquia ou riqueza, ter conversas propositivas, examinar o contrário e o diferente.

Esse foi o fruto de um diálogo entre gerações na Umapaz, promovido pelo Ecobairro.

Os mais jovens contaram que temem a opinião dos adultos, e confessaram que gostam que eles os escutem. Os menos jovens declararam que os tempos agora são outros, e eles precisam se adaptar para serem compreendidos. Aprender todos os dias, empatizar e cooperar com os outros: é a alquimia para uma vida sustentável.

Todos estamos vivos agora, e somos igualmente responsáveis pela vida e pela Terra.

Beatriz Vera Pozzi Redko

Facilitadora do Ecomaturidade

Ciclo da Vida do Ecobairro – O Planeta é a nossa Casa.

www.ecobairro.org.br