Morrer o velho para nascer o novo

Aviso que esta coluna será um pouco diferente. Peguemos um hausto de fôlego e nademos contra a maré, afinal, o ano está terminando e nosso grande símbolo de mudança nos espera, dia 31 de dezembro.

Mudança, transformação, ser diferente e fazer melhor!!! – Clamam nossas almas de um lado. Do outro, inseguras e condicionadas, elas nos pedem para que não soframos e deixemos para depois os grandes esforços. A mesma alma… A mesma luta…

Olhar para dentro e perceber que temos coisas erradas é doído, e querer corrigir dá um trabalho danado. O que não entendo é por que algumas pessoas nos querem passar uma ideia de que “é fácil, basta querer”. Deus me livre subestimar a força do desejo, da vontade, mas só com isso não vamos a lugar nenhum. É preciso HONESTIDADE no querer. É preciso olhar para nossos corações sem fazer vista grossa. É preciso sofrer diante de um arrependimento e parar de fingir que ele não existe. E só então concentrar forças para dar o primeiro passo.

É mais que sabido que ainda não conseguimos inventar uma pílula da felicidade. Essa história de “não me arrependo daquilo que faço, me arrependo do que não faço” me soa incoerente, pretensiosa. Driblamos nossas consciências para marcar gol contra!!! E me desculpem os materialistas, mas sentimento de culpa não é coisa de religião. É da humanidade. É instrumento precioso de operar mudanças e que pode ser, sim, usado contra nós mesmos.

A metamorfose do mundo atingiu uma velocidade incrível, e  acomodação nenhuma vai conseguir freá-la. Basta que lutemos o bom combate, aquele que visa derrotar nossas grandes imperfeições sem perder a esperança nunca… e assim não perderemos esse bonde.

Que todos tenham um fim de ano com muita Paz e Luz. Abração.

Jean Massumi é massoterapeuta

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