Nem sempre mais é melhor

Olá queridos do Pedaço. Hoje quero abordar um tema que costuma gerar uma série de mal-entendidos quando falamos de modalidades terapêuticas orientais: a quantidade de estímulos/energia durante o tratamento. Acho que vai ser legal para refletirmos também sobre a forma que encaramos e buscamos nossas curas.

Sinceramente, não sei como esse conceito foi infiltrado em nossas atividades, o fato é que muita gente acha que quanto mais estímulos recebemos, melhor será o resultado. Só que nem sempre isso é verdadeiro. Grande número de pessoas me procura e diz: “eu gosto de massagem bem forte, senão não tem resultado” ou “eu quero fazer duas sessões seguidas para zerar logo o problema” e se esquece de que o profissional deve avaliar a intensidade do estímulo, da mesma forma que os médicos dosam a quantidade do medicamento.

A energia é vista sempre como algo fantástico e positivo, e de fato ela é tudo isso. Mas precisa ser recebida, assimilada e absorvida de uma maneira proporcional, caso contrário provoca reações. É muito comum, por exemplo, indivíduos com organismos mais frágeis (por diversas condições) apresentarem sinais como diarreia, fadiga e até febre depois de receberem estímulos energéticos mais intensos. Como o corpo está fragilizado, ele não tem condições ideais de absorver tudo num prazo curto de tempo e o excesso acaba provocando um efeito negativo. E não só nos canais físicos… A energia circula em todos os setores de nossas vidas e exige, igualmente, um tempo de assimilação.

Nem muito, nem pouco. Nem mais, nem menos. Se existe uma palavra que representa o objetivo constante de quem vivencia a energia no dia a dia, essa palavra é EQUILÍBRIO.

Um abração com a energia na dose certa para cada um de vocês!!! Até a próxima…

Jean Massumi é massoterapeuta

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